Filme cobre os acontecimentos na região do ABC paulista, acompanhando a trajetória do movimento de 150 mil metalúrgicos em luta por melhores salários e condições de vida. Sem obter êxito em suas reivindicações, decidem-se pela greve, afrontando o governo militar. Este responde com uma intervenção no sindicato da categoria. Mobilizando numeroso contingente policial, o governo inicia uma grande operação de repressão. Sem espaço para realizar suas assembleias, os trabalhadores são acolhidos pela igreja. Passados 45 dias, patrões e empregados chegam a um acordo. Mas o movimento sindical nunca mais foi o mesmo.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
O ABC da Greve
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
A Batalha do Chile 1975, 1977 e 1979 (parte 01)
Considerado um dos melhores e mais completos documentários latino-americanos, A Batalha do Chile é o resultado de seis anos de trabalho do cineasta Patrício Guzmán. Dividido em três partes (A insurreição da burguesia, O golpe militar e O poder popular), o filme cobre um dos períodos mais turbulentos da história do Chile, a partir dos esforços do presidente Salvador Allende em implantar um regime socialista (valendo-se da estrutura democrática) até as brutais conseqüências do golpe de estado que, em 1974, instaurou a ditadura do general Augusto Pinochet. Essa edição especial se completa com outros dois documentários: Patrício Guzmán: um história chilena, sobre a trajetória única do autor de A Batalha do Chile, e A resistência final de Salvador Allende, uma reconstituição dos últimos momentos de Allende antes do golpe.
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Eles se atreveram-A Revolução Russa de 1917 (2007)
O filme "Eles se atreveram" narra a história da maior revolução de todos os tempos, que despertou as esperanças dos oprimidos do mundo inteiro e abriu o caminho às revoluções do século XX. Produzido pelo IPS (Instituto do Pensamento Marxista), o filme assume o desafio de combater as falsificações stalinistas e burguesas sobre a grande Revolução Russa. Enfrenta, por um lado, a história oficial da antiga burocracia soviética que eliminou o protagonismo das massas, os Sovietes e os verdadeiros dirigentes de Outubro; e, por outro lado, a produção de todo tipo de documentários de TV que tentam identificar a Revolução, o Partido Bolchevique e Lênin com a barbárie stalinista posterior.
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
O Homem com a Câmera (1927)
O Homem com uma Câmera de Dziga Vertov é um marco na história do cinema, como documentário reflexivo . Filma o cotidiano de cidades russas, principalmente Moscou, com criatividade e lucidez. Planos pensados e repensados, a passagem de um simples fotograma a complexa estrutura narrativa mantendo a intenção poética são, por si sós, uma aula de cinema. Para associar o olho humano ao da câmera, usa por exemplo planos de uma persiana, numa metáfora da retina, do diafragma da objectiva, do cinema-olho, capaz de apreender o real.
A sua teoria do Kino Pravda, a do cinema-verdade, é fundadora de futuras teorias e práticas numa área fundamental do cinema: o contato direto do olho da câmera com o evento filmado, a verdadeira realidade, ao contrário da ficção, que precisa do plateau. Aí se diferencia Vertov de Eisenstein: a idéia, a encenação e o plateau, tal como no teatro.
A idéia é aquilo que tudo determina. Não escapa ao movimento da História e é expressão de um ideal humanista que se dinamiza na construção de uma sociedade justa.
Dziga Vertov foi um dos primeiros cineastas russos a usar técnicas de animação e desenvolver certos princípios fundamentais da montagem no cinema. Estabeleceram o ABC das linguagem cinematográfica. Para Vertov a montagem é a alma do filme, o motor da sua estética e do seu sentido. O trabalho de Dizga Vertov foi fundamental para o desenvolvimento da construção dramática e melhoria do cinema e para o surgimento do cinema direto nos anos sessenta, com o desenvolvimento das técnicas de filmagem com câmaras leves com som síncrono.
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Salvador (1986)
O filme conta a história de Richard Boyle, um jornalista norte-americano que se desloca para El Salvador em 1980 a fim de cobrir a guerra civil daquele país. Enquanto cobre o conflito, ele envolve-se tanto com os guerrilheiros de esquerda, que querem seu lado do conflito publicado na imprensa estrangeira, quanto com os militares de direita, que querem as fotos dos rebeldes.
O retrato de Stone do conflito é simpático à causa da esquerda revolucionária camponesa. O filme critica fortemente o apoio do governo dos Estados Unidos aos militares de direita e seus esquadrões da morte, denunciando o assassinato de quatro missionárias católicas estadunidenses, dentre elas, Jean Donovan, que teve seu nome mudado para Cathy Moore no filme.
O retrato da Igreja Católica como uma força na luta pela justiça social reflete os acontecimentos da época, exemplificado na cena do sermão de Óscar Romero, baseado quase palavra por palavra no discurso que Romero fez antes de ser assassinado por um esquadrão da morte.
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Malcolm X (1992) parte 1
Filme baseado na biografia de Malcolm X, o famoso líder afro-americano morto em 1965, interpretado por Denzel Washington. Nascido como Malcolm Little, teve o pai - um pastor - assassinado pela Ku Klux Klan. Sua infância e adolescência foram marcadas pela rejeição, vivendo à margem da sociedade. Ele se tornou um gângster e, enquanto esteve preso, conheceu o islamismo. Após ser solto, virou orador das massas, pregando a religião e os direitos civis em sua vertentemais radical.
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Malcolm X (1992) parte 2
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Império do Sol (1987)
O filme relata a história de um garoto inglês de onze anos de idade, que vive na cidade chinesa de Xangai com a sua família na aparente segurança do bairro diplomático. Com a invasão da China pelo Japão, em plena Segunda Guerra Mundial, no meio da confusão da multidão em fuga ele separa-se dos pais e acaba por ir parar a um campo de concentração japonês onde, para sobreviver, se vê obrigado a desenvolver uma série de artimanhas que vão das transações num improvisado mercado negro de alimentos e objectos pessoais à mediação de conflitos com os soldados japoneses.
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Adeus, Lênin ! (2002)
Adeus, Lênin! é uma valiosa contribuição para o cinema quando se trata da temática acerca da queda do muro de Berlin, ocorrida em 9 de novembro de 1989, após 28 anos dividindo simbolicamente a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). Através da visão perfeccionista do diretor Wolfgang Becker esse capitulo da historia alemã, tantas vezes (e nem sempre de forma coerente) retratado nas artes, ganha nova forma em seu peculiar ponto de vista em torno de um tema tão polêmico.
Pouco antes da queda do muro Christiane Kerner (Katrin Saß) entra em coma. Quando ela finalmente volta a consciência, oito meses depois, seu médico recomenda que a família seja cautelosa, pois Christiane deve ser poupada de qualquer choque ou surpresa. Para o filho Alex (Daniel Brühl), juntamente com sua irmã Ariane (Maria Simon) e seu colega de trabalho Denis (Florian Luckas), resta então a árdua tarefa de recriar um mundo já deixado para trás com a reunificação alemã.
Para que sua mãe não corresse o risco de um choque emocional, o que seria muito grave para a sua sáude, Alex recria em um quarto de seu apartamento a extinta Alemanha Oriental, com produtos, notícias e até mesmo pessoas, mostrando uma fictícia derrocada do capitalismo na Alemanha.
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Cartola - Música para os Olhos (2006)
Cartola - Música para os Olhos é um documentário brasileiro, lançado em 2006. Filmado com recursos digitais, o documentário conta, por meio de imagens de arquivo e depoimentos, a vida do sambista Cartola, um dos compositores mais admirados da música brasileira.
Terra em Transe (1967)
Um dos grandes clássicos da cinematografia brasileira, Terra em transe acompanha os dramas de consciência de um jornalista e poeta que oscila entre diversas forças políticas que lutam pelo poder no fictício país de Eldorado. Marcado pelo tom alegórico, o filme já foi definido como “um espetáculo poético sobre o transe político”.
Responsável pela consagração internacional de seu diretor, Glauber Rocha, ao receber premiações nos festivais de Cannes, Locarno e Havana, o longa-metragem chegou a ser proibido pela censura da ditadura militar, por ser considerado “subversivo e irreverente com a Igreja”. Com elenco liderado por Jardel Filho, Paulo Autran e Glauce Rocha, Terra em transe reúne ainda uma talentosa equipe técnica: Luiz Carlos Barreto e Dib Lutfi (fotografia), Sérgio Ricardo (música original) e Eduardo Escorel (montagem).
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Eles não usam black-tie (1981)
Eles não usam black-tie é um filme brasileiro de 1981 dirigido por Leon Hirszman, com fotografia de Lauro Escorel e baseado na peça Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri.Um movimento grevista se inicia numa empresa. Um operário está preocupado com sua namorada, que engravidou, e eles decidem se casar. Para não perder o emprego, ele resolve furar a greve, que é liderada por seu pai, iniciando um conflito familiar que se estende às assembleias e piquetes.
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Assalto ao trem pagador (1962)
O Assalto ao Trem Pagador é um filme brasileiro de 1962, dirigido por Roberto Farias. Baseado em fatos reais, o assalto ao trem de pagamentos da Central do Brasil ocorrido em 1960, no Rio de Janeiro. Enquanto a polícia chega a suspeitar de uma quadrilha de bandidos internacionais pela ousadia do plano, os assaltantes se misturam à realidade da pobreza e da violência brasileiras. É um dos filmes mais importantes do cinema brasileiro.
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A Missão (1986)
No século XVIII, na América do Sul, um violento mercador de escravos indígenas, arrependido pelo assassinato de seu irmão, realiza uma auto-penitência e acaba se convertendo como missionário jesuíta em Sete Povos das Missões, região da América do Sul reivindicada por portugueses e espanhóis, e que será palco das "Guerras Guaraníticas.
Palma de Ouro em Cannes e Oscar de fotografia.
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Vidas Secas (1963)
Vidas secas é um filme brasileiro de 1963, dirigido por Nelson Pereira dos Santos, baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos.
Foi o único filme brasileiro a ser indicado pelo British Film Institute como uma das 360 obras fundamentais em uma cinemateca. Neste filme fica perceptível a influência marcante do neo-realismo italiano na obra do diretor Nelson Pereira dos Santos.
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Saravah (1969)
Documentário sobre a música brasileira do final dos anos sessenta. Com a participação de Maria Bethânia, Paulinho da Viola, Pixinguinha, João da Baiana e Baden Powell, entre outros.
Nelson Cavaquinho (1969)
Nelson Cavaquinho documentário curta-metragem em preto e branco e 35mm sobre o sambista. Captado em 1969 pela lente de Leon Hirszman, um Nelson Cavaquinho de 59 anos de idade é flagrado divagando suas impressões sobre a música e a vida em sua casa no dia-a-dia tranqüilo de Bangu, caminhando pela vizinhança simples e, principalmente, cantando com sua embargada voz, o indefectível dedilhar debochado de seu violão e um olhar comovente que consolida de vez o caráter comovente de sua poesia popular.
Partido Alto (1976-1982)
Partido Alto é um documentário brasileiro, escrito e dirigido por Leon Hirszman. Produzido pela Embrafilme, filmado em 1976 e lançado em 1982, o filme conta um pouco da história do Partido-Alto, subgênero musical derivado do samba, com raízes na batucada baiana. O documentário apresenta o partido-alto como um estilo livre de expressão e comunicação imediata, com versos simples e improvisados, de acordo com a inspiração de cada um - ao contrário do samba que estaria comprometido com o espetáculo. A narração do curta-metragem foi feita pelo sambista Paulinho da Viola.
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Cabra marcado para morrer 1984 (parte 01)
Em fevereiro de 1964 inicia-se a produção de Cabra Marcado Para Morrer, que contaria a história política do líder da liga camponesa de Sapé (Paraíba), João Pedro Teixeira, assassinado em 1962. No entanto, com o golpe de 31 de março, as forças militares cercam a locação no engenho da Galiléia e interrompem as filmagens.Dezessete anos depois, o diretor Eduardo Coutinho volta à região e reencontra a viúva de João Pedro, Elisabeth Teixeiraque até então vivia na clandestinidade e muitos dos outros camponeses que haviam atuado no filme antes brutalmente interrompido.
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Cabra marcado para morrer (parte 02)
Cabra marcado para morrer (parte 03)
Cabra marcado para morrer (parte 04)
Cabra marcado para morrer (parte 05)
Cabra marcado para morrer (parte 06)
Cabra marcado para morrer (parte 07)
Cabra marcado para morrer (parte 08)
Cabra marcado para morrer (parte 09)
Cabra marcado para morrer (parte 10)
Cabra marcado para morrer (parte 11)
Cabra marcado para morrer (parte 12)
Cabra marcado para morrer (parte 13)
Sócrates (1971)
Nesse filme Roberto Rosselini(1906-1977) um os mais importantes cineastas do neo-realismo italiano, constrói os últimos dias de Sócrates. O roteiro resulta de atenta leitura rosseliniana do discurso de Platão, já que nada deixou escrito o filósofo Sócrates, o grande protagonista dos diálogos platônicos. A história da morte de Sócrates é por demais conhecida. É condenado à pena capital com a ingestão de cicuta, acusado por ex-alunos, Mileto e Ânito, de corromper os jovens e negar os deuses. Rosselini apropria-se (torna próprio) do discurso platônico, basicamente Apologia ( a defesa de Sócrates), Críton (Sócrates na prisão, visitado pelo amigo Críton) e Fédon (os últimos momentos da vida de Sócrates). Não está ausente, por outro lado, a encenação do processo maiêutico de Sócrates, que se apresenta como a consciência da ignorância ("o que sei é que nada sei") em busca da verdade, que deve ser perseguida por meio da permanente interrogação, oposta à doutrina sofística, dos mestres da retórica que acreditavam tudo saber e só processavam a afirmação. No filme a relação tensa entre Sócrates e o Estado, ainda que o acusado seja um rigoroso cumpridor da lei, é a metáfora (atemporal) da ética do intelectual versus a ação do poder. Se Platão encenou o teatro socrático, Rosselini o fez com o texto platônico
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"City of Splendour": Fitz Patrick Travel talk" (1936)
Rio the Magnificent: a Fitz Patrick Traveltalk (1932)
Documentários turísticos norte-americanos em, curta metragem, exibido antes os filmes nas sessões, em 1932 e em 1936 Apresentam o típico "olhar" colonizador, destacando as belezas naturais e o exótico. Fazem comentários sobre a convivência interracial na cidade, ao mesmo tempo que, através das imagens mostra o preconceito explícito daquela época. Tem praticamente o mesmo conteúdo e roteiro o primeiro colorido e osegundo em preto e branco. Documentos visuais valiosos do Rio na década de 1930
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Corações e Mentes (1974) parte 01
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Corações e Mentes (Hearts and Minds) mostra friamente o confronto dos Estados Unidos na Ásia, envolvendo o Vietnã. Usando uma gama de fontes como: entrevistas para jornais nos Estados Unidos, filmagens jornalísticas no teatro da guerra e conflitos gerados em outros países. O diretor Peter Davis constrói com detalhes um poderoso retrato dos efeitos desastrosos de uma guerra.Davis é reconhecido como o primeiro documentarista a dar voz ao "outro lado" da história - no caso a população civil vietnamita, as maiores vítimas. O filme gerou muita polêmica nos EUA. Foi o vencedor do Oscar de Melhor Documentário em 1974. Como a história se repetiu há pouco no Iraque, este filme nunca esteve tão atual. Um dos mais poderosos filmes anti-guerra de todos os tempos
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Jango (1984) parte 01
O filme refaz a trajetória política de João Goulart, "Jango", presidente brasileiro, deposto pelo golpe militar de 1964. A reconstituição da trajetória de Goulart é feita através da utilização de imagens de arquivo e de entrevistas com importantes personalidades políticas como Afonso Arinos, Leonel Brizola, Celso Furtado, Frei Betto e Magalhães Pinto, entre outros. O sugestivo slogan do filme foi "Como, quando e por que se derruba um presidente"
O documentário captura a efervescência da política brasileira durante a década de 1960 sob o contexto histórico da Guerra Fria. Jango narra exaustivamente os detalhes do golpe e se estende até os movimentos de resistências à ditadura, terminando com a morte do presidente no exílio e imagens de seu funeral, cuja divulgação foi censurada pelo regime militar.
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Terra para Rose (1987) parte 1
1985. Nova República, fim da ditadura, a esperança brota país afora. No Rio Grande do Sul, camponeses ocupam a fazenda Anoni, considerada improdutiva. Cerca de 1.500 famílias, mais de 4 mil pessoas. Cansados de esperar pela desapropriação de terras em processos que se arrastavam por décadas, os trabalhadores rurais começam a se organizar. Era o começo do movimento dos sem-terra. Tetê Moraes já presenciara conflitos em torno da terra antes e resolveu documentar este. A Rose do título é a sem-terra que tem o primeiro bebê nascido no acampamento da fazenda Annoni, mas morre em circustâncias suspeitas. O filme ganhou seis prêmios no Festival de Brasília e dois no Festival de Havana. Dez anos mais tarde, em 1996, Tetê Moraes voltou à região para fazer O Sonho de Rose, 10 Anos Depois.
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